REENCARNAÇÃO, uma visão diferente           

   Uma das questões mais debatidas entre ciência e religião, está inserida no contexto da reencarnação. Todas as religiões mostram, segundo suas próprias palavras, aquilo que compreendemos como reencarnação, quer seja como ressuscitação, ou à volta em outro corpo, isso requer apenas a crença sem questionamentos, já a ciência depende de mais elementos para compreender, ou seja, depende de algo que a permita sentir, cheirar, tocar, reproduzir para que seja aceita como verdade, mas a pergunta permanece independente do que se acredite e como se acredita... Já tivemos outras vidas? Se tivemos, porque não lembramos? Se nunca tivemos, como podemos conhecer lugares onde nunca estivemos? Podemos explicar tudo isso de maneira religiosa ou da maneira científica, porém, nenhuma delas dirá o suficiente para determinar a aceitação total ou a rejeição... Vamos então ver esta questão por outros olhos, sem o travamento da religião ou da ciência, que buscam não esclarecer, mas validar suas próprias crenças. Vamos pensar a princípio, na questão “herança genética”, que é basicamente o passar de informações como, forma, altura, cor, tipo de cabelo, cor dos olhos, e até mesmo as doenças que o corpo poderá ter ou não, mas é também a transferência de informações daquilo que é aprendido, daquilo que é pensado e das habilidades adquiridas, isto é, as habilidades de seus pais, podem estar em você, porque estão gravadas em seu código genético, o mesmo código que o torna igual a eles.

   Esta situação porém, está dentro da questão científica, mas e a questão cósmica? Somos em todos os níveis, partes de tudo que há no Cosmo, o que há em nós, há num planeta, numa estrela, num pulsar, etc... E o que há em nós, que não podemos ver, medir, pesar ou reproduzir... Aquilo que chamamos de espírito, alma, energia? Não nos esqueçamos que nosso corpo recebe uma energia para que o anime, esta energia pode ser atualmente medida e fotografada, desta forma uma outra questão se faz... Para onde vai esta energia quando morremos? Será que existe um “depósito”, ou um mundo de maravilhas ou de terror para onde estas energias vão? Se sim, onde as novas energias são formadas porque e por quem? Não seria mais lógico pensarmos que, ao deixarmos nosso corpo, ao qual usamos como ferramenta para “sentir” este mundo, nós possamos seguir para a próxima experiência? Acreditamos que desta forma seria mais intrigante e também mais fácil a compreensão, e também explicaria o porque pessoas que jamais saíram de seus locais de moradia, podem saber com detalhes, algo ocorrido em outros lugares e em outras épocas, como exemplo, o caso de uma senhora nos Estados Unidos que nunca saiu de sua cidade, e em seus “sonhos”, viu-se pequena vivendo numa cidade da Itália a mais de duzentos anos atrás, e disse o nome de seus pais e o endereço, assim como contou sobre um determinado acontecimento, há histórias de pessoas simples do campo, que não sabiam ler ou escrever, e de um momento para outro, passou a saber escrever e falar em uma outra língua. Pessoas que falam línguas jamais aprendidas, que falam de lugares onde jamais estiveram e que contam histórias tão pessoais, que jamais foram colocadas em algum livro ou jornal. Isso ultrapassa a herança genética, pois esta herança, reage apenas ao aprendizado básico, como habilidade para desenhar, para a musica, para a escrita, ou trabalhos artesanais. Porque dentre tantas pessoas, temos mais afinidade por uma determinada e ignoramos as demais? Porque certas musicas antigas nos fazem sentir outros lugares ou outra época? Casos como o de pessoas que são perseguidas por “espíritos” que não as vêem como elas são, mas sim como elas eram quando viviam outras vidas. A variedade de informações são inacreditáveis, assim como são inacreditáveis as explicações que cada lado dos seguimentos dão, para justificar o ocorrido. O mais importante na verdade, não é o que estes lados, a ciência ou a religião pensam ou explicam, mas como você sente estes acontecimentos. Temos dentro de nós, a resposta para todas as questões que existem, ou seja, para cada pergunta nossa, temos, nós mesmos, as respostas. Você pode ter sido um homem ou uma mulher em outra vida, pode ter sido brasileiro, espanhol, australiano, maia, egípcio, viking, um medico, um vagabundo, inventor, rico, louco, etc., cada uma destas experiências, são informações que moldam o seu EU atual, que mostram o porque de suas preferências sexuais, suas escolhas, as cores que gosta os lugares, o tipo de mulher ou de homem que prefere, assim como determina também os seus erros, como a violência, a pedofilia, a tara, e tudo mais. Somos hoje, a soma de três fatores, a herança genética de seu pai, de sua mãe e da informação que trás em sua mente cósmica, aquela que não é física, que é energética, que pertence totalmente e somente a você. A soma destes fatores e dos ambiente onde se vive e ao grupo que pertence, formam o que conhecemos como VOCÊ. Isso determina o porque diante de uma situação dramática e traumática, algumas pessoas reagem mal e outras parecem não ser afetados? Porque algumas pessoas nascem belas e aparentemente perfeitas, e outras são o contrário? Porque algumas são dadas ao aprendizado, ao crescimento e outras a destruição sua e de outros? A resposta está naquilo que você foi e fez... Estamos aqui para experimentar, não para criar regras para esta experimentação. Evidentemente que não temos o direito de incluir ninguém em nossas experiências e nem de atravessar o caminho das experiências de outras pessoas. Não podemos fazer mal a ninguém, mas temos liberdade de experimentar para nós mesmos, sem regras, sem pudores ou medos que são determinados pela sociedade, são estas situações, que nos levam a ser incompletos e nos fazem mudar de caminho, ai, retornamos para aprender e experimentar aquilo que deveríamos ter feito e não fizemos. O crescimento e o entendimento são os motivos de reencarnarmos sempre em um momento diferente e em outro “cenário”, com outras pessoas e outra “realidade”.

Emilson Oak