Algo sobre SUICÍDIO

16:31:00 Fabiano L. Lemos 3 Comments



Algo sobre SUICÍDIO

Algumas pessoas consideram o suicidio como ato de coragem ou de covardia, longe de julgar, estamos aqui para colocar o porque das pessoas cometem tal ato. Em minha experiência, em emergências de hospitais e ambulatórios de pacientes de tentativa de suicidio, percebemos os seguintes dados estatisiticos:: As mulheres tentam mais suicídio numericamente, que os homens, embora, os homens menos numericamente são os que conseguem mais "sucesso". Quanto a modalidade, temos as formas mais brutas, com os homens, exemplo: Tiros, facadas, preciptação de lugares altos, jogar se na frente de veículos, trens ou metrô.
E quanto as mulheres, resta a ingestão de remédios, calmantes ou antidepressivos, analgésicos e venenos.  Cortar os pulsos e gás. Quanto aos motivos, também diferem entre os homens: Dividas, desempregos,. drogas: abstnência e overdose, doenças incuravéis, e por último, questões amorosas, conjugais  e  surtos psicoticos psiquiatricos, ja entre as  mulheres, a lista de motivos se inverte drásticamente: Casos conjugais, desilusões amorosas, traições. Incompreensão dos pais e namorados, vem na frente entre as meninas. Cada vez é menor a faixa etária entre as meninas, pois, cada vez mais cedo, e por motivos também fúteis. Já houve casos ocorridos com meninas de 11, 12 anos. È deveras triste, mas, em quase todos os casos, percebemos a baixa estima, salvo em casos de personalidade bipolar, quando o perigo está justamente na fase maníaca, e náo na depressiva, como o senso comum pensa. Mas geralmente o que é esta baixa estima? Esta percepçâo errônea de si mesma e do que o cerca? Essa questão de finitude e de resoluções dos problemas de forma deseperada parece-nos a diretiva do avestruz? Devemos concordar que há muito no ser humano que nos faz pensar do porque, diante de tantas variedades, o ser humano cria pontos de depressão, e estes pontos indicam sempre para a auto destruição... Médicos vem lutando de maneira quase heróica contra os motivos que possam levar uma pessoa a se depreciar diante do mundo que a cerca. Psicólogos, psiquiatras e psicanalistas divergem ainda dos motivos que possam levar alguém a desejar desistir de tudo, existe também questões "religiosas" envolvidas nisso, mas sem peso clínico. Em parceria com estes profissionais de saúde, os terapeutas criam meios de "abrir" os olhos, por assim dizer, daqueles que possam se sentir menosprezados pela vida, e desiludidos de suas expectativas de futuro. Lembrem-se de que o que ocorre "fora", apenas incentiva o que já existe "dentro" de cada pessoa, portanto, o que for difícil para uma pessoa e fazê-la querer desistir, pode ser tomado como desafio por outra, e incentivar a continuar. O que há dentro destas pessoas de verdade? O que há em suas mentes? O que acontece com a criação que recebem que "talvez" os fragilizam para encarar o mundo? E acima de tudo, independente de teorias e "verdades" médicas, porque o SUICÍDIO?
O desejo de morrer por conta daquilo que julga impossível, tem referências com vivências passadas? Será que o que experimentamos em outras vidas, quer sejam elas até mesmo na fase da infância, corresponder com o que fazemos atualmente? Se o suicida conclui o seu desejo, o que acontece com ele depois, considerando a possibilidade de reencarnação? Ele voltaria a cometer o mesmo erro numa busca absurda pela redenção, ou o entendimento de seus atos? Talvez levar o assunto para este lado, faça algumas pessoas torcerem o nariz, pois vivem dentro de um sistema científico, onde não cabe o que não se pode provar, mas também existem aqueles que crêem e julgam que os atos de uma pessoa está diretamente ligado a sua vida anterior. Bem, discussões à parte, devemos compreender o que está acontecendo com as pessoas, afinal, esta discussão não é um campeonato de quem está certo ou errado, é sobre a vida e a forma como a entendemos e estabelecemos uma forma inteligível com ela. Porque dentre tantas possibilidades, o SUICÌDIO é sempre o mais viável nestas questões? Porque a desistência é considerada como forma de se resolver algo? O que realmente se pode aprender com o suicídio? Tänto para aquele que pratica, como para nós, que ficamos e para aqueles que "fracassam"? Devemos entender que existem pessoas que passam pela experiência da tentativa de suicídio, e por motivos pessoais, conseguem transformar o "fracasso" em segunda chance, passando a compreender o modo radical com que buscou fugir de seus problemas, infelizmente outros buscam incessantemente até conseguir... E depois? O que acontece? Pelo ponto de vista místico e científico; apenas acaba?

Emilson Oak

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EQM - Experiência de Quase Morte

19:24:00 Fabiano L. Lemos 0 Comments



Sei que muitos já ouviram ou mesmo experimentaram este evento, a EQM, mas pouco se sabe sobre ela. Existem muitas teorias sobre o assunto, tais como, efeito traumático da situação, desorientação mental, ação de anestesias, ação do próprio medo da morte, entre outras, mas independente destas teorias válidas como começo de uma pesquisa mais complexa, existem situações que não se pode ignorar. Uma delas é que a pessoa que passa por tal experiência basicamente tem as mesmas visualizações. Luzes brancas ou amarelas, que não ferem os olhos, audição de vozes que trazem conforto, visão de homens ou mulheres vestidas de branco que parecem querer ajudar, ou visualização de parentes já falecidos... Se pararmos para pensar, nos baseando é claro, nas declarações que são dadas por aqueles que passam pela experiência, nenhuma das teorias servem para nada, ou, existem algo em comum a todos os seres humanos. Talvez uma programação para estes momentos de desorientação onde a pessoa passa pela possibilidade da própria extinção. Também surge a possibilidade não menos importante de que o cérebro já reage assim, porque age por conta própria. Ora, o cérebro agir por conta própria? Como? Ai entra uma outra teoria, louca talvez, mas tão possivel quanto qualquer uma. Se a mente e o cérebro são independentes, a mente poderia representar a nós e o cérebro apenas se amalgamou a ela, e uma acaba servindo ao outro, entretanto são independentes. A mente nos conecta ao mundo e a realidade conforme compreendemos, já o cérebro calcula possibilidades e recria esta realidade dando a ela, formas e sentido baseados na nossa percepção e compreenção. Mente e cérebro fazem uma parceria de conveniências. Quando passamos pelo processo de "possibilidade" de morrer, é evidente que possa haver uma espécie de ruptura entre a mente e o cérebro, cada um se protegendo a seu modo. As visões podem ser parte integrante desta "separação" entre estes dois "poderes". A mente humana está focada nas emoções, nas necessidades, no medo, na família, no sexo, na preservação da espécie, na formação de uma realidade compreensível, etc., o cérebro cuida do corpo e as sensações sentidas por ele, adequando-as as experiências da mente, formando um elo de lógica. O cérebro armazena informações e as utiliza dando sentido as tarefas que o corpo deverá executar para que, junto a mente formem um processo homogênio. Pode ser que toda a visualização ocorrida durante o evento da EQM, seja somente a demonstração do que é a REALIDADE vista por uma mente que não tem de negociar imagens e conceitos com o cérebro. Pode ser que nossa realidade, aquela que é ignorada por ambos, ou pelo menos "fantasiada" por eles, seja algo assustador, louco, ou mesmo tão belo, que somente os loucos, as crianças e aqueles que vão morrer, consigam ver... Deixando para nós, uma realidade forjada pela negociação entre a mente e o cérebro. Seria interessante imaginarmos que sejam dois indivíduos vivendo em um mesmo espaço, de forma conveniente a ambos, e gerenciando o nosso corpo, que serve como uma máquina e ferramenta de experimentação e atividades gerais.
É provável que esta teoria seja a mais louca de todas, ou quem sabe sirva como base para ficção científica, mas, qual teoria não serve? Não sabemos O QUE somos, mas temos uma leve percepção de QUEM somos, é provável que durante experiências como EQM, TVP, etc, venhamos a ter uma base, mesmo que apenas arranhando a superfície, de uma explicação sobre nós mesmos. Observem que algumas pessoas, depois destes eventos, passam a agir de maneira totalmente diferente de como eram antes. Algumas lembram de coisas que "jamais vivenciaram", outras lembram de pessoas falando de acontecimentos que ainda estariam por vir, outros lugares, outras línguas, musicas, céus diferentes, cores, sensações... Há uma possibilidade de que seja tudo aqui mesmo, mas somos impedidos de ver e sentir, porque nosso cérebro e nossa mente negociam o que lhes é interessante mostrar, isso mina nossa real percepção, e vivemos numa fantasia, num cenário fictício. Pensem sobre isso e nos escrevam. 

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