Somos livres para entender a VIDA e a MORTE?

16:41:00 Fabiano L. Lemos 1 Comments


Qualquer semelhança sobre o texto abaixo, que venham de encontro, ou que vá contra qualquer conceito religioso, é mera coincidência. Considerem o pressuposto de Lavoisier, de que nada se perde e tudo se transforma no Universo. Entendendo que somos seres dotados de energia consciente, essa energia jamais vai se perder, logo, ela é eterna. Imaginemos em parâmetros encarnatórios, que VOCE leitor, já exista a mais de 10000 anos, entre mortes e reencarnações, o que a experiência dita neste esquema, permite que o faça compreender o futuro? Os próximos 10000 anos? E lá na frente, quando o nosso Sol, se avermelhar e começar a consumir o que ainda resta de si mesmo, e se apagar, o que será de nossa energia? De nossa essência? Em termos religiosos, isso não tem parâmetros ou dogmas lógicos, mas se considerarmos que tudo é evolução, e que o Universo é regido por leis simples e que o conhecimento humano é parcial e que não acompanha as premissas de equilíbrio Cósmico, e de aprendizado evolutivo, com tudo o que a existência pode oferecer como experiência, o que temos é uma mera fração de compreensão do que existe ao nosso redor, e do que nos foi dado durante eras de vivência. Mas vamos tentar entender sem os grilhões do medo, da falsa noção de certo e errado, sem as algemas religiosas que servem para causar mais confusão do que entendimento, o que pode ocorrer caso uma pessoa seja morta, caso se suicide, caso morra sem saber... Quais regras Cósmicas estão aplicadas estas noções de envolvimento entre mente-espírito? Vamos ver...

Ignorando os caminhos que muitas religiões tomaram com relação a este assunto que, AINDA é um tabu, queremos mostrar através de muitas experiências colhidas com pessoas de culturas diferentes, crenças religiosas, condição financeira, raça e sexo, o que é provável e possível de ocorrer com algumas das muitas situações experienciadas e permitidas pelo Cosmo.
O que ocorre com os suicidas? Segundo pesquisas e trabalhos colhidos através de hipnose e entre pessoas com DONS especiais, os que determinam o fim da própria vida, ficam presos em seu mundo mental, como se cada movimento que fizesse, fosse sempre o primeiro movimento a ser feito... Em outras palavras, a pessoa fica presa em algum lugar dentro de seu mundo mental, que lhe é importante, ou porque algo terrível aconteceu ali, ou porque tem medo ou apenas se sente mal. Este lugar se torna a sua prisão, aquilo que o inibe de continuar, e para compreendermos melhor esta situação, imaginemos que a pessoa esteja se vendo no corredor de um andar qualquer em um hotel sem janels ou portas. Cada vez que a pessoa (energia dentro do mundo mental) virar a esquina do corredor, para ela, será como se estivesse sempre fazendo aquilo pela primeira vez, como numa ilusão sem saida. Entretanto, como a energia não sabe o que está acontecendo e nem ao menos imagina que já desencarnou, continua sua trajetória para lugar algum por um longo período, como se fosse uma penitência "auto-imposta" e quando por ventura sair dali, retorna ao ponto anterior (como se retornasse ao início, uma regressão), para que passe pela experiência outra vez ( idêntico ao repetir de ano numa escola), e com isso leva mais tempo na escala evolutiva.
Aquele que é assassinado por qualquer motivo, tem também seu período de desconforto, afinal, foi um momento traumático que experimentou e precisa antes de tudo compreender o que deve fazer e o que deve aprender do evento. Alguns podem ficar também durante muito tempo dentro de seu mundo mental,  evoluirá é lógico, mas passará por algo parecido na próxima experiência de vida, assumindo outros personagens para entender o que aconteceu e não gerar uma reação cíclica que o deixará preso sempre vivenciando a mesma coisa.
Os que morrem "sem saber", ou seja, aqueles que são pegos de surpresa, estes tem uma reação curiosa, pois mantém em sua mente (não no mundo mental), mas no nosso, a imagem daquilo que conhecia no momento da morte. Uma pessoa que vivencia tal evento, pode continuar dentro de um ambiente (casa, apartamento, garagem, praça, igreja, etc) vendo a imagem que conheceu, as mesmas pessoas, ouvindo as vozes que ouviu, sentindo o vento, tudo exatamente acontecido no momento da morte, mesmo que, nada disso esteja acontecendo mais. Uma pessoa que morre em casa por exemplo, de forma rapida e sem saber o que aconteceu, pode ver a imagem do cômodo em que faleceu, da mesma maneira que conheceu, mesmo que tudo dentro deste cômodo possa estar diferente agora. Mas ao contrário daqueles que foram assassinados e dos que se suicidaram, estes vão aos poucos, através de pequenos fragmentos de informações, montando um mosáico que o acaba libertando, e o fazendo então compreender que já morreu... É eu sei, é tudo muito louco e vai em sentido contrário a muitas filosofias e conhecimentos doutrinários religiosos... Fazer o que?
O que é o MUNDO MENTAL? É o lugar onde armazenamos tudo que vemos, ouviomos, pensamos, falamos, desejamos, nossas hesitações, nossos medos, nossas fraquezas, nossos atos heróicos, quem amamos, quem odiamos, nossa infância, o primeiro amor, etc... Quando morremos, vamos para lá, e neste local mental, resolvemos e arrumamos tudo que nos pertence, e ali definimos nossa próxima experiência.
O contato entre os vivos e os mortos, se dá de várias formas. Quando morremos, não estamos mais presos aos conceitos emocionais e as leis da matéria, não há mais o limite que o nosso cérebro cria e não deixa a mente ser o que é, então, a energia, que chamamos de espírito, consegue fazer coisas que não entendemos e tememos, mas na verdade, apenas agem da forma natural e não há nada de "fantástico" nisso. Porque nos acostumamos com o limite e através dele fazemos o nosso mundo, nossas leis e nossas crenças. O tempo não existe e o "espírito" (energia), sabe disso, pois sem o LIMITE, o conhecimento do que é REAL, o permite agir da maneira que deseja. Alguns ficam ainda um pouco desorientados porque estão presos a noção emocional que tinham quando estavam vivos, tais como, a raiva,  o amor, o sentimento de auxilio, vingança, etc. Mas com o tempo (não o nosso, pois pode durar muito mas o dele), ele consegue se libertar e "vivenciar" o natural de sua atual natureza. NÃO EXISTE O SOBRENATURAL, pois no Universo tudo é natural, comum, o que ocorre é que não entendemos certos eventos e os colocamos como algo baseado em situações religiosas, divinas e místicas. o problema é que podemos até mesmo nos acostumar com os eventos "estranhos", mas não quer dizer que o entendamos. Temos que nos livrar do misticismo patético que criamos em tudo o que não compreendemos, temos que nos livrar de tornar tudo em algo mítico, como um tabu... Temos que aprender a vivenciar tudo sem o medo ancestral que herdamos de tempos imemoriais de nossos antepassados que viam tudo com terror pela falta de compreensão. Nós criamos as religiões para entender tudo isso, ou pelo menos para associa-la a alguma coisa. Mas a religião criou os grilhões doutrinários que nos impedem de ver a verdade, senão a verdade que ela (a religião) determina que é. Nossa mente tem que ser livre, livre de preconceitos do desconhecido, livre de censura mental, livre do medo de raciocinar, de questionar, de analisar e de buscar uma resposta para tudo que há ao nosso redor. Temos que ser LIVRES DE VERDADE.

1 comentários:

Anônimo disse...

Email, pauloluiz41@hotmail.com

Gostei desta explicação parabens, meu texto abaixo vem na mesma linha quanto a falha das religiões.


Pesquisar para entender as religiões.

Para iniciar a pesquisa conserve o Deus da Bíblia dentro do seu coração, em seguida, contrariando seus lideres religiosos e as leis impostas pelas igrejas, Procure por uns tempos novos conhecimentos através de todas as descobertas da ciência em geral, dando um pouco mais de prioridade para o estudo da astronomia, procure ler bastante sobre as novas descobertas astronômicas, descubra tudo que se refere ao universo, seu tamanho, sua formação, sua complexidade enfim todo emaranhado mistério que envolve nossas vidas aqui na terra. Procure também estudar com muito interesse todas as religiões existentes na terra, se inteire de como são cultuadas suas divindades, suas maneiras de crença e seus rituais, procure saber também sobre os Deuses mitológicos que eram cultuados no passado, os quais caíram completamente no esquecimento.
Porque devemos fazer estas pesquisas? Porque há um erro muito grave na nossa civilização, todos os seres humanos na infância quando seu cérebro ainda está em formação são bitolados e direcionados até com certa imposição para uma crença a qual é cultuada por seus pais, este procedimento tira da criança quando adulta o direito de escolher seu próprio caminho, ou seja, seguir uma religião ou outra, ou ainda não seguir nenhuma.
Minha idéia de solicitar a todas as pessoas que receberam uma imposição religiosa na infância, a fazer esta pesquisa para tirarem suas dúvidas sobre o caminho que estão seguindo. Naturalmente após a pesquisa que deve ser feita com seriedade e boa vontade.
Com novos conhecimentos os religiosos estarão aptos a decidirem por si mesmo se devem continuar suas crenças ou não, se porventura houver interpelação dos teólogos fazendo proibições no sentido de proibir as pesquisas, digam a eles que se o Deus da Bíblia for verdadeiro não precisam temer, porque a verdade sempre sobrepuja a mentira, sendo assim se o Deus da Bíblia é verdadeiro não há por que se preocupar. O mais importante de tudo isso, se o cidadão após as pesquisas voltar para sua crença de origem, voltará mais escolarizado, mais racional e até mais inteligente, podendo com isso observar com maior critério todas as explicações da Bíblia tanto do novo como do velho testamento. Isso não trará nenhum prejuízo para as religiões, se por ventura diminuir a quantidade de adeptos por outro lado terão adeptos mais esclarecidos e com maior qualificação, pois dizem que é melhor qualidade do que quantidade. Não quero com isso tirar a crença de ninguém, quero apenas orientar as pessoas a serem mais racionais para não exercerem uma fé cega, e assim se afastarem das fantasias, as quais são pregadas pela maioria das religiões.

Paulo Luiz Mendonça