15:15:00 Fabiano L. Lemos 0 Comments





Mediunidade, uma visão para questionar

Vamos pensar um pouco em um pequeno, porém, longe de ser insignificante detalhe, ou melhor, na seguinte pergunta: Existe mediunidade e médiuns? Talvez para voce que esta lando seja algo simples, caso voce acredite, dirá sim, se não acredita, dirá não... Respostas vagas e vazias na verdade, pois não explicam nada, não valida nada. E entre estes polos, as pessoas continuam navegando seguindo uma maré de imprecisão. Imagine uma época onde as pessoas podiam explorar suas naturezas como elas realmente são, sem as críticas e regras da religião ou da ciencia. Quando o ser humano era realmente livre e conhecia sobre si, muito mais do que imaginamos saber hoje... Imagine a ligação do ser humano com a natureza de sua forma geral, com sua psiquê, com seus sentimentos, podendo fazer aquilo que consideraríamos como prodígios... ue incrível civilização de "deuses" seriam, não? Agora expanda mais a sua fantasia e imagine estes humanos, podendo falar com a energia daqueles que deixaram o corpo fisico, da mesma maneira que hoje falamos diante de uma camera, num computador... Que pudessem conversar com seus semelhantes a milhares de quilometros bastando um simples pensamento... Filme? Ficção Científica? Fantasia? Talvez. O certo é que o ser humano de hoje não pode fazer mais nada e aqueles que por ventura mostram algo diferente daquilo dito comum, se tornam pessoas especiais... Mediuns, escolhidos, oráculos, profetas, visualizadores... Nos julgamos tão evoluidos tecnologicamente que para "tapar" o buraco deixado por não sabermos fazer mais nada, criamos meios tecnologicos para nos ajudar. E nos afastams cada vez mais daquilo qe é nossa origem. Hoje buscamos meios científicos para estudar e validar os ditos poderes parapsicologicos, e cada um "fenomeno" novo, damos o nome de Efeito ou Atividade Paranormal. Será que já paramos para pensar que, se existe ou acontece, é por si só, normal? Não está abaixo ou acima do normal... Apenas não é algo que aconteça o tempo todo. Quem somos nós para conceituar e se sentir capaz de explicar o que desconhecemos a ponto de criar nomes e regras patéticas? O médiuns, são pessoas comuns... Nós somos pessoas comuns, portanto, todos os seres deste mundo são "médiuns"... Não uma classe especial, como querem que creiamos, apenas alguns nascem com esta sua natureza mais livre, outros tem que trabalhar isso e outros não conseguem... Mas porque? Por uma simples questão, todos nós trazemos em nosso código genético, uma coisa que chamamos de "Herança Genética", que é passada de geração em geração, nestes códigos genéticos estão inclusos, o medo, a duvida, a hesitação, entre outros, que vieram de nossos ancestrais mais distantes e trazemos agora conosco, servindo de muro para que não vejamos com amplidão o que realmente somos. Cada ser deste mundo, seja ele, bom, mal, alto, baixo, gordo, magro, rico, pobre, de que raça for, tem em si, ferramentas especiais para seguir com sua vida e cuidar de cada acontecimento, mas o que aprendemos a fazer? Pedir a algo que consideramos maior que nós, para nos ajudar a resolver problemas que nós mesmos procuramos... Quer seja de forma direta, ou por escolhas mal feitas. Porque procuramos esta "algo" maior que nós? Porque precisamos, pois imagine descobrirmos que estamos sozinhos e cada um por si? Seria o caos, mas se imaginarmos e crermos que, existe algo maior que poderá inteceder por nós, fica tudo mais facil. Então, é facil vermos alguém com um "dom", que prefiro chamar de natureza, fazendo algo que nem mesmo ele compreende, e dizermos, "incrível, eu não teria como fazer aquilo", ou "Deus me livre fazer aquilo, quero paz na minha vida". É a mesma coisa que ver alguém deixar a riqueza e o poder para trás e lutar por uma causa, depois ficarmos reverenciando esta pessoa... Porque reverenciamos, ao invés de fazermos o mesmo? Precisamos tanto de ter alguém que julgamos especial, ou melhor que nós para torná-lo fantástico? Somos mesmo tão fracos assim? Os médiuns não somos todos nós, com nossos sentimentos chamados sexto sentido? Não somos todos nós quando prevemos algo e este algo acontece? Não somos todos médiuns quando sentimos calafrios e vemos vultos? Não somos quando sentimos necessidade de ajudar alguém? Não somos quando nos dedicamos a algo maior que a vida fantasiosa do dia a dia? Precisamos mesmo criar ciencia para explicar o que somos? Está cheio por ai, de pessoas que se julgam porta vozes de divindades, de santos, de Deus, etc... Mas não sabem nada, são meramente joguetes de suas próprias fantasias, de poder e ascenção... Outros chegam a megalomania de se julgarem não o porta voz, mas a própria divindade... E fica no meio disso a seguinte pergunta: Precisamos de divindades ou as divindades precisam de nós? Se as divindades que o homem acredita deixarem de existir, ainda estaremos aqui, mas se deixarmos de existir, onde elas estarão? Temos que crer mais em nós mesmos e aceitar não por intermédia de uma religião, seita ou regra criada pelo interesse de alguns, mas por sabermos quem somos e o que somos... Somos todos médiuns, bruxos, anjos, demonios, humanos... Somos a essencia de nós mesmos. Vamos pensar sobre isso.


Emilson Oak

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