Aliens, estamos prontos?

16:24:00 Fabiano L. Lemos 0 Comments


Há uma coisa curiosa quando se fala de alienígenas, é vê-los sem o romantismo que muitos tentam passar. Bem, é claro, primeiro teríamos que conhecê-los para depois falarmos com propriedade. Há entretanto, um problema básico com isso. Imaginem um planeta onde o ser humano é capaz de se sentir inimigo de outro porque sua pele tem outra cor, porque é de outra religião, porque tem outro tipo de cultura, de língua, etc., como se pode prever que agirá o ser humano, diante de seres não humanos, com outras características físicas, cor, cultura e objetivos? Sabem o que faríamos? Buscaríamos destruí-los, ficaríamos apavorados, tentaríamos obter sua tecnologia, teríamos desconfiança, os enganaríamos, procuraríamos barganhar ajuda para vencer outra nação, ou na pior das hípóteses, nos fingiríamos de amigos para tentar dominar o mundo com o que nos pudessem dar. è, eu sei, é um pensamento terrível, parece que não consigo ver nada além da necessidade do ser humano de dominar, guerrear, desconfiar, etc., mas é verdade. Pensem comigo, como agem os humanos, que vivem num planeta onde todos os demais seres são idênticos, necessitam das mesmas coisas, falam línguas que tem a mesma base de origem, que tem uma cabeça, tronco e dois membros superiores e dois membros inferiores? Resposta simples: Vivemos em constantes batalhas. Se contarmos as lutas travadas de humanos contra humanos desde que entendemos sobre isso, milhões ou talvez bilhões já tenham morrido. Nunca conseguimos viver em paz... Nunca. Imaginem se vem alguém de fora deste planeta? Não estamos preparados para viver em sociedade, somos grosseiros, primitivos, básicos mesmo, onde somos capazes de matar por causa de time de futebol, por causa de musica, religião, política, mulher, pedaço de terra, cor de pele, recursos naturais, dinheiro, drogas, armas, escravidão, entre muito mais. Pergunto agora: Porque iríamos querer conhecer seres de outros mundos? Ou melhor, porque diante disso, iriam querer nos conhecer? Precisamos entender a nós mesmos, conhecer nosso semelhante e o que somos, para dar o próximo passo. Não sou nenhum filósofo de bar, religioso ou algum maluco ufólatra, apenas deixo aqui aquilo que observo e através de minhas análises, começo a dar o primeiro passo para o entendimento. Gostaria de mostrar que´o conceito de destruição, ou quem sabe, o ser humano tem é algum tipo de Síndrome de Perseguição, pois seus filmes trazem sempre aliens cruéis que querem invadir a Terra, a natureza luta contra nós, ataques de vírus que nos transformam em zumbis (zumbis? Qual é?), aliens que tomam nosso corpo, nossa mente, espíritos que vem através da tecnologia, por espelhos, por rituais mágicos... Caramba, isso parece um comportamento normal? Somos agressivos nos negócios, vivemos pela pátria e lutamos por ela, criam-se grupos terroristas, cientistas dispostos a fazer qualquer coisa para atingir seus objetivos, governos que fazem pactos secretos e atividades secretas... Isso é um comportamento normal de uma raça que - por puro milagre - vive em sociedade? Somo uma raça sociopata, esquizofrenica, fóbica, depressiva, autodestrutiva. E nos julgamos a nata da criação, a imagem e semelhança de Deus (Megalomania)... Se voce fosse um ser extraterrestre e encontrasse este tipo de situação em suas análises de um povo, voce tentaria contato com ele, ou preferiria se manter no anonimato, velado dos olhos (perturbados) de um povo que seguem dois caminhos que os levam a um unico objetivo... Vivem pela guerra e pela fantasia religiosa, e em ambos os seguimentos, nos trazem ao que somos, medrosos, loucos, fantasiosos, metódicos, etc.
Se existem aliens entre nós, com certeza a cada dia eles devem rever seus conceitos.  Não sabemos buscar caminhos lógicos, sabemos apenas seguir objetivos sem que sejam totalmente planejados, agimos quase que, por impulso dos eventos. Precisamos de Deus tanto quanto de alienígenas, mas de uma coisa é certa, precisamos uns dos outros, se soubermos vê-los como SERES HUMANOS e não como seguidores de uma religião, de um partido político, de uma cultura, de um time de futebol, de um seguimento ideológico ou por características culturais. Um humano será sempre um humano independente de seus gostos, escolhas e entendimento. Como podemos chegar além de nós, se até mesmo de nós nada sabemos? O que teríamos para mostrar a outros seres? Que somos belicosos, reacionários, mentirosos, gananciosos, vivemos de fantasias religiosas, que cremos sermos os unicos seres vivos inteligentes, que o universo deve seguir o nosso conhecimento da física espacial, da possibilidade de existir vida (evidentemente primitiva, ou nunca de carbono ou que respire oxigênio, pois se não acontece isso, não podem existir), megalomaníacos, e que lutamos para mostrar que o deus de um é melhor que o deus do outro (pasmem!), que podemos nos matar em terríveis explosões no lugar de falar e negociar, que podemos nos entupir de drogas ao invés de viajarmos com todas as ferramentas que nossa mente nos dá. Que cremos em coisas invisíveis, e divinas, porque não somos capazes de entender que somos capazes de tudo. É o que temos, é o que podemos mostrar a eles. Volto a perguntar, se voce fosse um alien entraria em contato com uma raça como está?
Talvez se algum estiver lendo isso agora, eu digo... Sei que existem humanos fantásticos na Terra, pessoas realmente elevadas, mas o problema, é que no fundo somos todos iguais, ciumentos e perdidos (pervertidos também)... Pois é, assim somos nós, desculpem!
Pensem sobre isso.

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Nossas crenças, uma outra visão.

18:35:00 Fabiano L. Lemos 0 Comments



Você já parou para pensar que as maiores religiões do mundo, ou pelo menos aquelas mais conhecidas, tem como maior importância o mal? É, mas permita-me explicar: O mal, seja ele em qual forma for apresentado, o nome que receba etc., é o personagem mais importante nas religiões. Pois sem o mal, a religião não tem sentido algum. De que valeria falar do bem e da vida eterna, se não existisse o mal e o medo de morrer? Observamos também, que além disso, existe o medo em cada homem e o conceito de culpa. É pregado que se tenha medo de Deus, medo de falar contra Ele, medo de agir contra Ele, a culpa pelo que acontece de mal, pois sente que não teve fé o bastante. Pense bem, se Deus é o supremo ser do universo, que importa para Ele que eu faça algo contra a sua provável existência? Nós humanos temos medo uns dos outros, porque estamos todos nivelados, com poderes e fraquezas iguais, mas quem nós conhecemos que tem o mesmo poder de Deus? Bem, se existe alguém a quem Ele teria alguma reserva, então Ele não seria mais o supremo, não é mesmo?  Acatamos a culpa por não ter vencido, porque não oramos ou não nos entregamos o bastante... Entretanto temos o lado chamado de "mal", que também parece disposto a nos causar sérios problemas. O que se pode pensar disso? Que ambos os lados se divertem conosco. Percebem que tudo o que sabemos, tudo o que cremos, tudo o que fazemos é baseado numa visão unilateral desta "guerra" entre os dois poderes? Só conhecemos a história, porque um dos lados contou sua versão, apenas isso. O que somos afinal? Marionetes? Dois supostos poderes estão numa guerra da qual não temos conhecimento nenhum, senão o cedido por um dos lados envolvidos, vivemos sob o regime do medo e da culpa. Nos é falado sobre o "Livre Arbítrio", mas se fizermos o que queremos, podemos parar num lugar chamado de "Inferno"... Curioso, que liberdade é esta?
Vamos pensar... Deus é onipresente, onipotente, onisciente, o que significa que, Deus sabe tudo o que vai acontecer antes mesmo que aconteça, pois tudo o que Ele cria, já está pelo menos para Ele, definido dentro de todas as probabilidades possíveis e imagináveis, se vermos assim, como posso ser culpado pelos meus erros (que nem sabia que cometeria), e segundo as religiões, ir para o Inferno, se Deus quando me pôs aqui, sabia que eu faria exatamente o que fiz de errado? Isso não faz de mim culpado, e sim vítima... E não posso ser condenado por Deus, pois Ele sabia o que eu iria fazer, dentro de todas as possibilidades e assim mesmo permitiu, pensando assim não é Ele o "mentor ideológico" do problema?
Se as religiões dizem pregar o amor, a paz, a união, o desapêgo das coisas materiais, o pacifismo, o entendimento, etc., promove tanta "segregação"? Sim, segregação, separação ideológica... Separação daqueles que pertencem a outras religiões, separação daqueles que pensam diferente, por condição financeira, língua e cor de pele. No lugar da paz e do pacifismo, matam em nome de Deus, brigam para provar quem tem o Deus verdadeiro, cria-se a desunião, algumas são extremamente reacionárias, são contra tudo que não diz respeito a elas mesmas, tudo que as contradiz... Isso é a religião? É para isso que elas existem, para separar as pessoas?  Se voce tem pensamento próprio e não se sujeita a isso, voce pode ir para o "Inferno", seja lá onde for, o que me faz crer, que voce deve pensar segundo a vontade daqueles que se tornam os lideres destar religiões, e o pensamento livre é um erro. Será que existe mesmo um Deus segregador? Um Deus que te conhece mas assim mesmo faz mal a voce apenas porque voce pensa diferente e por conta própria? Será que existe mesmo um Deus que permite a existência de algo tão malígno, como Diabos, Lucifer, demonios, etc., apenas para "ferrar" com a sua vida? Se existre um Deus assim, para que serve este Deus?
Certa vez, ao ser perguntado porque Deus nos fez, uma pessoa disse: "Para que o adoremos." Isso me perturbou, pois um Deus precisa criar seres para que estes seres fiquem o adorando? Isso não parece um problema psicológico? Depressão por solidão talvez. E quando Ele deixou existir o Diabo para travar esta batalha toda da qual não sabemos ao certo porque estamos no meio, não parace que Ele sentiu tédio e precisou "agitar" as coisas? É tudo muito estranho e tomado como certo por todos no mundo todo, e sabe porque ninguém pára para pensar ao contrário do que lhes é dito? Porque lhes foi ensinado a ter medo, a ter que seguir algo, a depender de uma divindade da qual não se digna a se mostrar para nós, meras criações...
Existem outras situações da qual me preocupa muito... Existem entidades ditas do bem, santos, e anjos, segundo as religiões, mas percebem como eles supostamente só agem quando voce precisa delas e os convoca ou pede algo? Nenhum faz nada para que determinada coisa não aconteça a voce, eles deixam acontecer para que voce solicite a ajuda deles... Oh pobres entidades divinas solitárias e abandonadas que precisam tanto de nós.
Então vem a pergunta: São eles os divinos ou somos nós? E segue outra pergunta: Quem depende mais de quem? É para isso que servem as religiões? Para minar nossa liberdade de ação, de pensamentos, de escolhas? Sei que dirão que é um mal necessário, mas não é, pois nós adaptamos ás religiões, as nossas necessidades. Se nos tornamos passivos, é mais por medo do que por aprendizado... E com quem estamos aprendendo? Aprendemos com nosso sofrimento, com nossas dificuldades, que existirão com ou sem Deus ou divindade alguma. Não, não sou ateu, agnóstico ou outra coisa qualquer, sou cético com mente aberta para aprender e saber quando mudar meus conceitos sobre o que é o certo e errado. Pensem nisso!

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