Fantasmas e nosso medo criado

21:37:00 Fabiano L. Lemos 1 Comments





Fantasmas e nosso medo criado

Fantasma, na crença popular, é a alma ou espírito de uma pessoa ou animal falecido que pode aparecer para os vivos de maneira visível ou através de outras formas de manifestação. Descrições de aparições de fantasmas variam no modo como estes se manifestam. A tentativa deliberada de contactar o espírito de uma pessoa morta é conhecida como necromancia, ou séance no espiritismo.A crença em manifestações espirituais dos mortos é comum, datando do animismo ou veneração dos mortos em culturas pré-históricas. Determinadas práticas religiosas — ritos funerários, exorcismos, e alguns costumes do espiritualismo e da magia—são especificamente designadas para agradar os espíritos dos mortos. Fantasmas são geralmente descritos como essências solitárias que assombram um local, objeto ou pessoa em particular a qual estiveram ligados em vida, embora histórias a respeito de exércitos, trens, navios e até mesmo animais e números fantasmas tenham sido relatadas.A noção do transcendental, sobrenatural ou espiritual, normalmente envolvendo entidades como fantasmas, demônios ou deidades, é um fênomeno cultural universal. Em religiões pré-históricas, tais crenças costumam ser simplificadas como animismo ou veneração dos mortos. Em muitas culturas, fantasmas malignos e perturbadores são diferenciados dos espíritos benignos envolvidos na veneração aos mortos. A veneração aos mortos envolve tipicamente rituais designados para a proteção contra espíritos vingativos do além, imaginados como famintos e invejosos em relação aos vivos. Entre as estratégias para evitar os espectros estão o sacrifício, isto é, dar ao morto comidas e bebidas para apaziguá-lo, ou a expulsão mágica do morto para forçá-lo a não retornar. A alimentação ritual dos mortos é realizada em eventos tradicionais como o Festival das Almas chinês ou o Dia de Finados ocidental. O banimento mágico dos mortos está presente em muitos dos costumes funerários ao redor do mundo. Corpos encontrados em diversas mamoas haviam sido ritualmente amarrados antes do enterro, e o costume de atar os cadáveres persiste, por exemplo, nas regiões rurais da Anatólia.

Fantasmas... Duas coisas poderiam explicar os fantasmas. A primeira tem conotação quântica, e a explicação se torna curiosa, tanto quanto emblemática, e seria: Os fantasmas seria e não seriam pessoas mortas, bem, isso quer dizer, seriam mortas no contexto de já não estarem mais conosco de forma física, mas se observarmos bem, a morte em si não existe. Não passa de uma palavra que amedronta talvez, 99% da população mundial, o que seria a morte senão o desprendimento do corpo fisico, entretanto, mantendo as características originais que sempre teve, mesmo antes de usar um corpo? O ser sai do corpo, que já vem programado para "morrer" em uma determinada época, se pensarmos no corpo como sendo uma roupagem especial que permite a ação em um determinado ambiente, o ser que deixou a roupa, apenas retornou ao seu ambiente original, e portanto não está morto, apenas modificado. Imaginemos um homem em sua roupa especial para ir ao espaço, somente com ela, ele trabalha e se locomove naquele ambiente, se a tirar, nada mais poderá fazer, então, usaremos este pensamento para dizer que, aqui, precisamos de uma roupa especial, que nos ajuda a sentir, e interagir de forma total, com este ambiente que não é o nosso, daí, o fantasma seria aquele que está fora do ambiente, em seu estado natural, sem limitações, entretanto, existem aqueles que podem de alguma forma se viciar neste mundo que "vivemos", ou melhor, experimentamos, e em consequência disso, reage mal ao sair daqui, quando seu tempo chega ao fim e age como quem está em abstinência de uma droga. Fica confuso e violento, e como não está preso a limites, como nós, com nossa "roupa fisica", pode fazer aquilo que julgamos incrível, aterrorizante e assustador. Podemos dizer que o que chamamos de fantasmas, conseguem subverter a realidade da forma como a conhecemos, e como não podemos fazer o mesmo, tememos. Podem ter a forma humana inclusive as roupas que tinham antes de mudar de ambiente, porque é o que há de registro temporal, e o que há de registro em suas mentes energéticas. O segundo pensamento vem de outro raciocínio quântico, e é: O passado e o futuro não existem, nunca existiram, fazem parte apenas do continuum, o tempo dobrando-se em si mesmo e assumindo características de um eterno presente. Sim, voce vive num eterno presente, pode pensar no passado, pode inventar o futuro, mas JAMAIS os tocará, porque o seu universo, existe em um milésimo de segundo, sua realidade vive num milésimo de segundo, mas seu cérebro não compreende isso de forma geral, então, "fotografa" cada um desses milésimos de segundo e os coloca lado a lado, como se compusesse uma imagem grande, formada de pequenos pedaços, e então, os lê, como uma imagem só, desta meneira, voce pensa que o tempo é longo, e não é, como eu disse, dura um milésimo de segundo. Voce viaja numa velocidade fantástica no tempo, no continuum. Mas ao mesmo tempo, sabemos que podemos projetar algo, um pensamento no que poderá vir, em algo que ainda não aconteceu... O futuro. E nesse futuro real, que será em breve nosso presente em algum momento... imagine que onde é hoje sua casa, será um dia nesse futuro, um shopping ou uma universidade, ou um condomínio de apartamentos... Mas hoje é a sua casa, entretanto, este novo ambiente já existe no futuro, e voce pode ter por alguma razão, quer seja por conta de uma vibração diferenciada de moléculas, quer seja por questão de angulação da luz, ou mesmo percepção extra-sensorial, voce veja pessoas passando pelo meio de sua sala, ou um cachorro correndo e sumindo debaixo de sua mesa... neste mesmo momento, no futuro, alguém viu voce parado olhando para ele, ou correndo do cachorra, e dirá, assim como voce, este lugar está assombrado... Mas nenhum de voces, tanto do presente, quanto deste futuro, estão mortos, estão separados apenas por alguns milésimos de segundos.A questão dos ditos mortos é interessante, entenda: Voce tem uma parede que divide sua sala do seu quarto, mas no futuro, esta parede não existirá mais, então, aquele que não está mais preso no corpo fisico e pode reagir dentro de dois ambientes, caminha pela sua sala e atravessa a parede... Voce o observa e se assusta... Ele atravessou a parede. Será? Na verdade, ele está livre dos padrões exigidos pelo corpo fisico, mesmo que esteja no "seu" presente, ele para atravessar de um cômodo para outro, entrou no ambiente onde a parede não existe mais e passou, para voce, que ainda não chegou a aquele momento temporal, ou seja, nos milésimos de segundos a frente, se surpreende porque ainda tem a perede diante de voce. De uma forma mais explicita, poderíamos dizer que fantasmas podem ser pessoas que dado o tempo extinguido de sua permanência neste ambiente, pode ter se tornado viciado e age como alguém que sofre pela abstinência e se torna assim como todo viciado, violento e irracional. Pode ser alguém que viva num ambiente diferente sem a privação que o corpo fisico oferece, dai, tem capacidade de fazer o que julgamos incrível. Pode ser alguém do futuro (milésimo seguinte, aquele ao qual não temos acesso senão, quando chegarmos a ele) e caminha entre nós e o vemos e ele nos vê, por algum tipo de "perturbação estrutural temporal, que coloca os dois milésimos se cruzando em algum ponto. A morte não existe, nossas escolhas e a necessidade cósmica, nos leva a determinado momento em que encontramos a forma de sair daqui e retornar ao nosso universo comum, ou a outra experiencia, onde usaremos algum outro tipo de "vestimenta" para acessar este ambiente e interagir com ele.

OBS: Sei que este tipo de pensamento contradiz religiões e conceitos espiritualistas, mas devemos ter em mente, que antes desses conceitos serem aceitos, também foram e ainda são, criticados e não há qualquer evidência científica que corrobore com eles, dando validade, daí, creem que somente com a fé, se pode entender, mas o que é a fé, senão a crença em algo que de certa forma, voce deveria ter certeza do porque está aceitando? Quando se fala de algo que devemos aceitar puramente por aceitar, não é fé, ou conhecimento, é escravidão. O nosso universo é maior que conceitos furados e maior que sentimentos baseados em mentiras e fantasias... As religiões minaram o conhecimento para que pudessem reinar absolutas na vontade das pessoas, e tudo aquilo que deveria ser ciência, virou descaso e fantasia nas mãos de interesses ocultos, nos levando a categoria de idiotas. O mundo repleto de assombrações, fantasmas, demonios, diabos, espíritos obssessores, deidades, deuses, santos, anjos, são nada mis que fantasias que nos promovem uma sensação de incapacidade e desistência do conhecimento. Somos deuses sim, porque podemos mais, porque somos imortais, porque viajamos no tempo, porque trocamos de "roupa" a cada nova experiência, pena que ainda nos assustamos com isso, pena que ainda temos tanto que nos limpar das superstições que nos foi dado de presente, pena que temos tanto que aprender a não ter medo de nossa própria natureza, pena que ainda sejamos tratados como idiotas cheios de medos impróprios e criticas a nossa própria existência. Somos deuses e eternos. Corpos são roupas que usamos para experimentar cada novo ambiente.

1 comentários:

Anônimo disse...

segundo o blogger: "o tempo dobra em si assumindo cacterísticas de um presente eterno" não existindo passado e futuro, então como envelhecemos ao passar dos anos? ja q é um presente eterno nao deveriamos ficar jovens? ou uma gravida no seu periodo de gestação,poderia da a luz??? ou o ciclo da vida, nascer,creçer e morrer.poderi existir na ausencia de passado e futuro??