Quem é voce? Quem sou eu? Como sabemos que as pessoas são o que mostrarm ser? Como termos certeza de que somos o que dizemos ser? Perguntas, perguntas e mais perguntas... Mas, e as respostas? Será que somos uma imagem forjada dentro de nós mesmos, criando um personagem para mostrar ao mundo? Mas se assim é, porque fazemos isso? Parece que não conseguimos nos livrar das perguntas, e com certeza, cada uma delas leva a outras tantas. Se sou eu, um personagem criado por mim mesmo de forma subconsciente, devo crer que todas as demais pessoas fazem o mesmo, o que significa que o mundo humano é por si só, uma mentira, uma peça de teatro escrita por algo maior, ou por nós mesmos, agindo de improviso. Um mundo de conspiradores de si mesmos, criando realidades e personagens a cada dia. Entretanto, algo parece não se transformar conforme criamos a realidade, o que sugere uma pergunta muito profunda: Quem mantém aquilo que não podemos mudar? Sei que pensar em QUEM e não NO QUE, agrega uma série de formas de pensamento. Existe Deus? Existe algo maior que nós, e que não seja necessáriamente Deus? Ou vivemos no acaso? Haver ou não um deus, ou O próprio, é fácil de entender, mas quando se fala do acaso, isso pode significar que existem situações aleatórias ocorrendo sem o controle de ninguém... O caos total. Basendo-nos nisso, podemos dizer que vivemos no caos, no meio aleatório dos acontecimentos sem controle... Para chegar aonde? Mudanças aleatórias, sem controle, nos dá a impressão de que "pisamos numa borboleta diariamente", subvertendo o que concebemos como realidade e seguindo padrões dispersos, um verdadeiro jogo de varetas, do qual não podemos afirmar como elas cairão. Eu sei, é um pouco quântico tudo isso, talvez filosófico, mas, as probabilidades de um acontecimento cada vez que tomamos uma decisãop, não é quântico? Então reforço a minha pergunta: Quem é voce? Um ser vivo comum dentro de um universo, ou uma ocorrência aleatória dentro de um sistema de caos?