Brinquedos Cósmicos

15:39:00 Fabiano L. Lemos 2 Comments



O universo está em expansão ou está se agigantando? Talvez possa parecer que as duas coisas sejam as mesmas, mas não são. Expandir significa que ainda há lugar para ir, como o gás que se expande dentro de um ambiente, se agigantar, significa que algo está crescendo, está ocupando mais espaço... Mas, e nós? O que somos no meio disso tudo? Talvez sejamos consciencias fragmentadas de algo maior, ou aquela consciencia primitiva, ainda iniciante que tenta se chegar até atingir a consciencia auto-valorizada... Pouco importa na verdade o que seja, afinal, não sabemos o que é necessário para atingir coisa alguma. Somos um brinquedinho legal nas mãos de "bebês cósmicos". Eu sei, eu sei, pareço duro falando deste jeito, como se houvesse raiva em mim, uma raiva que vai aos poucos consumindo o pouco que há de positivo toda vez que falo de seres humanos... Não, não há espaço para isso. Recorro ao raciocínio um tanto quântico, um tanto fantasioso e pouco filosófico para mostrar o que penso sobre a nossa realidade cósmica. Olhamos um formigueiro e pensamos: "Como elas me vêem quando resolvem olhar para cima? Serei eu uma espécie de deus, ou apenas um inconveniente gigante que faz muito barulho?" De qualquer forma, não somos os filhos de Deus como todos querem, não somos a imagem e semelhança de Deus, como todos imaginam e desejam... Somos o que a nossa natureza permite. Talvez com DNA alienígena, talvez com DNA de sonhadores que desejam ardentemente serem filhos dos seres do espaço. Não é de onde viemos, ou para onde vamos que nos define, mas sim, o que nos tornamos enquanto seres vivos, isso sim, faz diferença. O que somos hoje, influenciará naqueles que virão depois de nós, então, independente de nossas crenças científicas, religiosas ou nossa opção política, cada ato nosso, atinge aqueles que ainda não nasceram de tal forma, que é, hoje, nossa responsabilidade tudo de errado que ainda não aconteceu. Sopmos mesmo brinquedos nas mãos de bebês cósmicos, mais ainda, somos brinquedos que ferem, mas que não tem consciencia do que é, e do que é capaz de fazer ou vir a ser. O que somos? Deuses irracionais ou vassalos estúpidos e incompetentes? Não sei se temos o luxo da escolha, mas temos ao menos o luxo de refletir sobre o que queremos que os nossos descendentes sejam. Se para nós o caminho se perdeu, ainda podemos construir o caminho dos que virão. Somos responsáveis, mas parece que não competentes. Somos a criança ou o brinquedo? Pensem nisso!

 

2 comentários:

Franco Docsan disse...

http://www.ceticismoaberto.com/ufologia/2587/e-farsas-entrevista-ubirajara-rodrigues-autor

Estamos acompanhando